Aqui estão alguns exemplos de jogadores que se destacam mais pelo desempenho em campo do que pela cobertura da mídia, ou seja, jogadores pouca mídia e muito futebol atuando no futebol árabe e europeu:
1. N’Golo Kanté:
Conhecido pela sua ética de trabalho e capacidade de recuperar bolas, Kanté tem sido um pilar no meio-campo, ajudando o Leicester City e o Chelsea a ganhar títulos da Premier League, além de conquistar a Copa do Mundo com a França em 2018. Mesmo atuando na Arábia Saudita, não deixou de jogar em alto nível, tanto que se tornou titular da seleção na Euro de 2024, colocando jovens do Real Madrid na reserva;
2. Thomas Müller:
Jogador altamente versátil e inteligente, Müller é fundamental para o Bayern de Munique e a seleção alemã, mas muitas vezes não recebe tanta atenção quanto outros jogadores de ataque. Atleta que não gosta de estar no holofotes e que empilha títulos na carreira com seu fiel e único clube na carreira, o Bayern de Munique, como duas UCL e dez Bundesligas. Pela seleção alemã, apresenta dez gols em Copas do Mundo, o terceiro maior em atividade. No entanto, aos 34 anos, vem se aproximando do fim de carreira e anunciou aposentadoria da seleção. Como ápice da sua carreira consistente, a conquista da Copa do Mundo de 2014;
3. Luka Modrić:
Embora tenha ganhado a Bola de Ouro em 2018, não se trata de um jogador com números de gols e assistência. Contudo, muitas vezes foi subestimado durante sua carreira. Sua habilidade de controle de jogo e visão de campo são excepcionais, tendo sido vital para os sucessos do Real Madrid e da seleção croata. Ou seja, apresenta carreira longeva no maior clube do mundo e sempre entregando tudo perante suas características;
4. Teun Koopmeiners (Atalanta):
Meio-campista holandês com grande visão de jogo, capacidade de passe e habilidade em bolas paradas, Koopmeiners é crucial para o esquema da Atalanta. Portanto, sua criatividade e liderança ajudou o clube a ganhar seu primeiro título internacional da história, a Europa League 23/24. Nessa mesma temporada, foram 12 gols e cinco assistências. Consequentemente, figura carimbada na laranja mecânica.
5. Marcelo Brozović:
Parte vital por muitos anos do meio-campo do Inter de Milão e da seleção croata, conhecido por sua capacidade de ditar o ritmo do jogo e suas contribuições defensivas e ofensivas, mas frequentemente passa despercebido. Além disso, lidera a estatística de distância percorrida nas partidas, como por exemplo, 15,7 km percorridos contra o Brasil nas quartas de final da Copa de 2022. Por ser fumante, tem vitalidade impressionante. Aos 31 anos, joga pelo Al-Nassr.
Esses jogadores são exemplos de atletas que, apesar de não estarem sempre sob os holofotes da mídia, desempenham um papel crucial para suas equipes e mostram um excelente futebol.
Angel Dí Maria como um jogador pouca mídia muito futebol por tudo que já fez
Angel Di María é um jogador bastante conhecido e respeitado mundialmente, mas, muitas vezes não recebe a mesma atenção midiática que outras super estrelas de sua geração, apesar de seu talento e contribuição consistentemente altos.
Aqui estão alguns pontos que destacam Di María como um exemplo de ” jogadores pouca mídia, muito futebol”:
1. Versatilidade: pode jogar em várias posições no ataque e no meio-campo, assim, adaptando-se às necessidades da equipe;
2. Assistências: um dos melhores assistentes do futebol mundial, ou seja, sempre criando oportunidades de gol para seus companheiros;
3. Importância em jogos decisivos: frequentemente brilha em jogos importantes, como finais, contribuindo com gols e assistências cruciais. Tanto que marcou um gol e uma assistência no final da Copa do Mundo de 2022 e o gol do título da Copa América de 2021 contra o Brasil, um lindo gol de cobertura que tirou a seleção Argentina de 28 anos da seca sem títulos;
4. Consistência: ao longo de sua carreira, Di María tem se mantido em alto nível, seja em clubes de elite como Real Madrid, Manchester United, PSG, Juventus e Benfica ou na seleção argentina;
5. Títulos: conquistou inúmeros títulos importantes, incluindo a Liga dos Campeões, ligas nacionais em diferentes países, além disso, duas Copa América, Copa do Mundo e Finalíssima com a Argentina.
Portanto, Di María é um exemplo perfeito de um jogador cujo impacto em campo muitas vezes supera o reconhecimento que recebe na mídia.
Aos 36 anos, poderia voltar ao Rosário Central, clube que o promoveu. No entanto, devido a ameaças feito por torcedores frente a sua integridade e da família, ainda não voltou.
Imagem destaque: reprodução/FIFA
