Carlo Ancelloti, atual treinador do Real Madrid, tem um histórico deslumbrante na conquista de títulos nacionais.
O treinador é vitorioso em cinco dos países com as maiores ligas do mundo, ou seja, nas ligas mais disputadas do futebol europeu.
Além disso, Carlo é vitorioso em três décadas diferentes.
Algo incomum conquistar o principal campeonato em cinco ligas diferente, algo que nenhum outro conseguiu.
O seu primeiro título de maior relevância nacional aconteceu na temporada 03/04, quando o Milan apresentava um time histórico, ou seja, um time cheio de estrelas, Maldini, Nesta, Cafú, Dida, Kaká e Shevchenko era apenas alguns dos craques, lembrando que foi Ancelloti que começou a dar oportunidades para o jovem craque que venho a ser o melhor do mundo, Kaká. Logo, viria a ganhar a UCL pela segunda vez em 06/07.
O último título do clube rossonero que adentrou em uma crise financeira anos após a sua saída.
Assim, a saída de Ancelloti se deu por um pedido de comandar o Chelsea que estava no começo de uma era vitoriosa e com um elenco cheio de estrelas. Uma era em que Romam Abramovich concedeu ao clube brigar por títulos pelos investimentos de alto nível.
Num time com Drogba, Lampard e Ballack, o Chelsea ganhou a PL na temporada 09/10, e consolidando o técnico.
Pois, era visível que o técnico espanhol não tinha problemas em escalar e gerenciar equipes com jogadores com o ego elevado.
Além disso, encontra um esquema tático para todos conseguirem jogar. No entanto, as lesões e o fracasso no campeonato inglês levaram a demissão de Carlo na temporada seguinte a do título.
Depois do trabalho de sucesso no Milan, nunca mais conseguiu completar dois anos em um clube.
Passagem curta pelo PSG e Bayern
Ainda que depois de deixar os blues, recebeu o convite de treinar o PSG, clube que iniciaria um projeto vencedor.
Conseguindo ganhar o campeonato francês após doze anos do último do clube na temporada 12/13.
No entanto, o fracasso na UCL e a pressão da diretoria frente ao futebol apresentado fizeram ser demitido de um time cheio de estrelas, como Ibrahimovic e Thiago Motta. Pois, a diretoria não dava o respaldo necessário para o projeto de Ancelloti fosse a longo prazo, ou seja, pressão e descontentamento levaram a sua saída.
Ancelloti assumiu o comando do Bayern de Munique após a saída de Guardiola para o Manchester City.
Conseguiu conquistar a Bundesliga na temporada 16/17 e manter hegemonia do clube na competição.
Mas uma curta passagem, foram apenas 1 ano e três meses, a sua menor passagem por um clube de elite europeia.
Demissão por um time que vencia mas não convencia, apresentava falhas na defesa e recorrentes lesões também atrapalharam a equipe, portanto, não convencendo um time que estava acostumado com as orientações de Pep.
Neste momento foi tido como “ultrapassado” pelo seu estilo de jogo simplificado, mas que dá resultado.
No entanto, foram mais dois títulos nacionais de Ancelloti na década de 2010 a 2020, ou seja, a Bundesliga e a Ligue One.
Logo após ingressou novamente para a Itália não obtendo sucesso na Napoli, e em seguida voltando para a PL.
Com o desejo de colocar o Everton na UCL depois de 14 anos, começando o trabalho no meio da temporada19/20 deixando a equipe na 12° colocação. Na temporada seguinte, começou o trabalho muito bem, no entanto, lesões e um elenco limitado fizeram a equipe perder o embalo e conseguir apenas a 10° posição, ou seja, longo do objetivo principal.
Ancelloti e seus títulos em duas passagens pelo Real Madrid
O técnico italiano teve uma primeira passagem vitorioso pelos merengues de 2013 a 2015, porém, ganhou a UCL, e a taça da Espanha, mas não o da LaLiga. Portanto, o único título que faltava para fechar o feito de ter os cinco títulos da principais ligas da Europa.
Assim, voltou para o Real na temporada passada, conseguindo completar sua hegemonia de troféus nacionais.
E também chegando novamente a final da UCL.
Portanto, cinco títulos em três décadas diferentes, algo que nenhum outro manager conseguiu.
Com 62 anos, provou que ainda tem muita “lenha para queimar”, se mostrou muito inteligente nas competições ao longo da temporada, não mostrando um futebol moderno, mas um futebol efetivo de marcação e contra-ataques.
Ainda tem o poder de lançar e lapidar jogadores como no caso Camavinga, Vinicius Júnior e Rodrygo.
Portanto, espera que cumpra seu contrato até metade de 2024, e faça um projeto de grande valia.
Imagem destaque: reprodução/Real Madrid
